domingo, 12 de julho de 2009
EEM VICTOR MEIRELLES - UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
Grupo Escolar Victor Meirelles
Todas as vezes que me encontro na Casa da Cultura para participar de algum evento cultural, aquele ambiente me envolve com lembranças gratificantes do tempo do Grupo Escolar Victor Meirelles, quando, em 1953, fui removida para exercer meu segundo ano de magistério.
Parece que ainda ouço a voz rouca e estridente de D. Nilza, tentando falar com dificuldade quando a bronquite a impedia de conversar normalmente com seus alunos de 1ª série. Na outra sala, D. Lacínia, calma e sorridente, trabalhava com outra turma de 1ª série. Eram as duas professoras mais antigas da Escola, às vésperas da aposentadoria. Recentemente haviam se aposentado as professoras Erotides Fontes, sua irmã Virgínia Fontes, Erotides Amaral Jennée, Hilda Mello Faria e Olávia Linhares, todas lembradas pela competência profissional.
Por este motivo, aquela turma do Colégio São José, a primeira a se formar, teve facilidade em ingressar no Grupo Escolar mais importante da cidade. Entre as professoras recém-formadas estavam, além de mim, Maria da Glória Pereira, depois Oliveira, ao se casar com o professor Reynaldo; Yvone Garrozi, depois Silva, ao se casar com Hélio Bernardino Silva e Maria Bernardete Santos. Minha turma era a 3ª série B. Depois lecionei para a 2ª e a 4ª série. Quando iniciei meu exercício, era Diretor o professor Reynaldo Euzébio Gomes de Oliveira, dinâmico e entusiasmado, sempre estimulando, professores e alunos, a bem cumprir seus deveres. Em seguida, veio compor a equipe nova de professores, Orbélia Capella, que lecionou por muitos anos para a 2ª série.
“Seu” Lúcio, o servente, batia o sino para a entrada às aulas. Os alunos, formados em filas de dois, os menores na frente, tomando distância com o braço direito, entravam, acompanhados de seus professores e paravam na frente da sala, no varandão interno que rodeava o prédio, para cantarem uma canção escolar. “Estudantes do Brasil, tua missão é a maior missão...” ainda escuto a voz das crianças, alegres, começando suas atividades escolares. Maria Regina Müller encaminhava sua turma de 1ª série para a sala de aula. Dilma Rangel, Terezinha Capella, Loni Lygia Kobarg Cercal, cada uma cuidando de sua turma. No ano seguinte o Professor Reynaldo deixa a Direção para assumir o cargo de Inspetor Escolar e Loni toma seu lugar, ambos aprovados em concurso realizado naquele ano. Mais tarde Terezinha Capella foi designada Auxiliar de Direção e depois Dilma Rangel também ocupou a mesma função.
Celeste Souza, professora de Educação Física, depois Regente de classe e Victória Tarcilla da Índia Büchele Fernandes, depois Schaufert, quando se casou com Osni, haviam ingressado um pouco antes da minha turma, formada no Colégio São José.
Aos sábados havia a homenagem à Bandeira e cada semana uma classe fazia apresentação de poesias patrióticas. Ao hastear a Bandeira, todos cantavam o Hino Nacional e no final, o Hino à Bandeira. O patriotismo estava em alta e as crianças compartilhavam do entusiasmo das professoras.
Parece que foi ontem. Os alunos correndo no pátio, na hora do recreio, os meninos de um lado, as meninas do outro, as professoras entre eles, caminhando e cuidando para que nada lhes acontecesse.
Que bom que o tempo passa, mas as lembranças ficam.
Marlene Dalva da S. Rothbarth.
Todas as vezes que me encontro na Casa da Cultura para participar de algum evento cultural, aquele ambiente me envolve com lembranças gratificantes do tempo do Grupo Escolar Victor Meirelles, quando, em 1953, fui removida para exercer meu segundo ano de magistério.
Parece que ainda ouço a voz rouca e estridente de D. Nilza, tentando falar com dificuldade quando a bronquite a impedia de conversar normalmente com seus alunos de 1ª série. Na outra sala, D. Lacínia, calma e sorridente, trabalhava com outra turma de 1ª série. Eram as duas professoras mais antigas da Escola, às vésperas da aposentadoria. Recentemente haviam se aposentado as professoras Erotides Fontes, sua irmã Virgínia Fontes, Erotides Amaral Jennée, Hilda Mello Faria e Olávia Linhares, todas lembradas pela competência profissional.
Por este motivo, aquela turma do Colégio São José, a primeira a se formar, teve facilidade em ingressar no Grupo Escolar mais importante da cidade. Entre as professoras recém-formadas estavam, além de mim, Maria da Glória Pereira, depois Oliveira, ao se casar com o professor Reynaldo; Yvone Garrozi, depois Silva, ao se casar com Hélio Bernardino Silva e Maria Bernardete Santos. Minha turma era a 3ª série B. Depois lecionei para a 2ª e a 4ª série. Quando iniciei meu exercício, era Diretor o professor Reynaldo Euzébio Gomes de Oliveira, dinâmico e entusiasmado, sempre estimulando, professores e alunos, a bem cumprir seus deveres. Em seguida, veio compor a equipe nova de professores, Orbélia Capella, que lecionou por muitos anos para a 2ª série.
“Seu” Lúcio, o servente, batia o sino para a entrada às aulas. Os alunos, formados em filas de dois, os menores na frente, tomando distância com o braço direito, entravam, acompanhados de seus professores e paravam na frente da sala, no varandão interno que rodeava o prédio, para cantarem uma canção escolar. “Estudantes do Brasil, tua missão é a maior missão...” ainda escuto a voz das crianças, alegres, começando suas atividades escolares. Maria Regina Müller encaminhava sua turma de 1ª série para a sala de aula. Dilma Rangel, Terezinha Capella, Loni Lygia Kobarg Cercal, cada uma cuidando de sua turma. No ano seguinte o Professor Reynaldo deixa a Direção para assumir o cargo de Inspetor Escolar e Loni toma seu lugar, ambos aprovados em concurso realizado naquele ano. Mais tarde Terezinha Capella foi designada Auxiliar de Direção e depois Dilma Rangel também ocupou a mesma função.
Celeste Souza, professora de Educação Física, depois Regente de classe e Victória Tarcilla da Índia Büchele Fernandes, depois Schaufert, quando se casou com Osni, haviam ingressado um pouco antes da minha turma, formada no Colégio São José.
Aos sábados havia a homenagem à Bandeira e cada semana uma classe fazia apresentação de poesias patrióticas. Ao hastear a Bandeira, todos cantavam o Hino Nacional e no final, o Hino à Bandeira. O patriotismo estava em alta e as crianças compartilhavam do entusiasmo das professoras.
Parece que foi ontem. Os alunos correndo no pátio, na hora do recreio, os meninos de um lado, as meninas do outro, as professoras entre eles, caminhando e cuidando para que nada lhes acontecesse.
Que bom que o tempo passa, mas as lembranças ficam.
Marlene Dalva da S. Rothbarth.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
HISTÓRIA DO NOSSO PORTO
Segundo registros históricos, os primeiros estudos referentes ao Porto de Itajaí datam de 1905, realizados pela “Comissão de Melhoramentos dos Portos e Rios”. Por volta de 1914, foi construída a primeira obra, composta dos 700 metros do molhe Sul, seguidas mais tarde das obras do molhe Norte. O porto propriamente dito foi iniciado em 1938, com a construção do primeiro trecho de cais, com 233 metros de comprimento e estrutura em concreto armado, e do primeiro Armazém. No início da década de 1950 foi construído o segundo trecho de 270 metros, concluindo-se em 1956 mais 200 metros, além da construção de um armazém frigorífico, voltado na época às necessidades da atividade pesqueira.
O Porto de Itajaí passou a ser considerado “porto organizado” em 28 de junho de 1966, quando foi instalada a Junta Administrativa do Porto de Itajaí, subordinada ao Departamento Nacional de Porto e Vias Navegáveis. Em 1976, com a criação da Empresa de Portos do Brasil S.A. - PORTOBRÁS, o gerenciamento do terminal itajaiense passou a ser exercido pela Administração do Porto de Itajaí, diretamente vinculada àquela estatal. A partir desse período verificou-se um crescimento acentuado da sua movimentação e, com a melhoria na sua organização administrativa, a Administração do Porto passou a ser um órgão respeitado pela comunidade portuária.
Com a lei 8.029, de 1990, a PORTOBRÁS foi extinta, e após momentos de incertezas e indefinições oriundas de uma situação não prevista, e ainda, para que pudesse continuar com suas atividades normais sem sofrer solução de continuidade, a Administração do Porto de Itajaí passou a ser subordinada à Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP, situação que perdurou até 1º de junho de 1995, quando o Ministério dos Transportes descentralizou a gestão do porto ao Município de Itajaí, através da Administradora Hidroviária Docas Catarinense. Em dezembro de 1997, o Porto de Itajaí foi delegado ao município pelo prazo de 25 anos. Passou a ser chamado de Superintendência do Porto de Itajaí em 6 de junho de 2000, através da Lei Municipal 3.513.
O Porto de Itajaí passou a ser considerado “porto organizado” em 28 de junho de 1966, quando foi instalada a Junta Administrativa do Porto de Itajaí, subordinada ao Departamento Nacional de Porto e Vias Navegáveis. Em 1976, com a criação da Empresa de Portos do Brasil S.A. - PORTOBRÁS, o gerenciamento do terminal itajaiense passou a ser exercido pela Administração do Porto de Itajaí, diretamente vinculada àquela estatal. A partir desse período verificou-se um crescimento acentuado da sua movimentação e, com a melhoria na sua organização administrativa, a Administração do Porto passou a ser um órgão respeitado pela comunidade portuária.
Com a lei 8.029, de 1990, a PORTOBRÁS foi extinta, e após momentos de incertezas e indefinições oriundas de uma situação não prevista, e ainda, para que pudesse continuar com suas atividades normais sem sofrer solução de continuidade, a Administração do Porto de Itajaí passou a ser subordinada à Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP, situação que perdurou até 1º de junho de 1995, quando o Ministério dos Transportes descentralizou a gestão do porto ao Município de Itajaí, através da Administradora Hidroviária Docas Catarinense. Em dezembro de 1997, o Porto de Itajaí foi delegado ao município pelo prazo de 25 anos. Passou a ser chamado de Superintendência do Porto de Itajaí em 6 de junho de 2000, através da Lei Municipal 3.513.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
BLOG DO BELINO
Estou iniciando meu blog através de um curso de informática que nós professores estamos fazendo na EEM Victor Meirelles de Itajaí,SC.
Atualmente trabalho nessa escola na biblioteca, sou professor de História e também secretário escolar da EB Aníbal Cesar da rede municipal de ensino. Espero a colaboração de todos para poder sempre melhorar esse espaço, com indicações de textos, figuras, noticias... enfim tudo que possa enriquecer esse blog do BELINO.
Assinar:
Postagens (Atom)